quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Yom Hashua

Na última semana, um dos acontecimentos mais tristes da História da Humanidade comemorou mais um aniversário. O Holocausto ou a matança de mais de seis milhões de judeus durante os anos da 2ª Guerra Mundial (para ser mais específico, a partir de 1941) ainda permanece bem viva na memória não somente da comunidade judaica, bem como de todos os estudiosos e interessados pelo período.

Na sua concepção de poder, Hitler desenvolveu aquilo que conhecemos por Teoria do Espaço Vital, que englobava o pensamento da constituição de uma nação formada apenas pelos considerados "puros de sangue" ou "arianos", advindos das terras onde historicamente esteve estabelecido o Sacro Império Romano Germânico (Alemanha, Hungria, Áustria, parte da Polônia, entre outros). Essa forma de poder, contudo, segregava e eliminava todos os vestígios de etnias que possivelmente seriam entraves ao sucesso do plano, estando a comunidade judaica entre as vítimas.

Conversando com um amigo, descendente direto e judeu, o mesmo debateu comigo a importância do Holocausto ou Yom Hashua, em hebraico, para a comunidade. Ainda nos dias de hoje, a Alemanha paga pesadas indenizações às famílias judias por tamanho crime cometido contra a humanidade em seus diretos, especialmente o direto à vida. Mulheres grávidas, idosos, crianças, homens e homossexuais, ninguém era poupado pelos nazistas, que ao longo dos anos de 1941 a 1945, mantiveram verdadeiros circos de horrores nos campos de concentração como o de Varsóvia e o de Auschwitz.

Passados mais de 60 anos do acontecimento, a memória do povo judaico ainda é lembrada em todos os cantos do mundo com saudosismo, na esperança de que um dia o mundo, recordando exatamente esses exemplos trazidos pelas guerras, pare e pense mais em suas atitudes, principalmente com relação ao respeito pela diversidade, pela escolha e, principalmente, pelo espaço no qual se constituíram enquanto nação.

2 comentários:

  1. Excelente tópico, Digo, excelente! Sou um aficcionado estudioso da História do Nazismo na Alemanha. Tenho muito material, de vídeos da cineógrafa de Hitler, a Leni Riefenstahl, tenho cópia de Mein Kampf. Tudo para tentar desenvendar esse mistério de um envolvimento tão brutal do imaginário coletivo. Vale ressaltar que, na minha ótica, se não fosse Hitler naquele momento, seria outro. O contexto caminhava a Alemanha para aquela situação. É assombroso. Desejo ir a Auschwitz um dia, quero tentar desvendar, sentindo na espinha, esse lado negro da História.

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  2. Biu,quantas saudades fessor.
    lembrei do mochila e fui pesquisar na google, massa demais! Tá bem que tem coisa que eu nem entendo um terço, mas MUITO MASSA num sentido geral. Saudades de tu, tatu!
    Vai lá no clc um dia, beijos! ♥

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