sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Uma família fadada ao destino

O título da postagem refere-se, nada mais, nada menos do que à família Kennedy. Entre uma trajetória vitoriosa na vida política norte-americana ao fracasso envolvendo acidentes e doenças terminais, os membros dessa dinastia se fizeram presentes na História de maneira decisiva.

Desde o mais conhecido, o presidente John Fitzgerald até o senador Bob Kennedy, morto há 20 dias vítima de câncer, o que podemos pereber da família Kennedy é que os seus membros traçaram um perfil de políticos carismáticos, incisivos, decididos e vencedores em suas vidas. Porém é preciso haver humildade também na política, coisa que faltou a esses homens e os mesmos acabaram incluindo insucessos nas suas alíneas históricas. Escândalos amorosos, fraudes e sonegações, livros e revistas contando suas intimidades foram alguns dos aspectos negativos que puderam jogar uma pá de terra na imagem desses homens.

Entretanto, os Kennedy se tornaram mitos não somente por serem polêmicos, ousados ou participado de importantes momentos da História: mas sim por serem pessoas de alma fraca, pequena, de se conformarem com as coisas que se sucediam como se fossem transcursos naturais da vida. A inércia é um dos males da personalidade, pois outras pessoas podem se aproveitar disso e fazer de suas pretensões armas para destruir imagens que demoraram anos para serem consolidadas. Com os Kennedy não foi diferente: John fora assassinado friamente, o irmão mais velho teve um fim trágico em um acidente aéreo e o irmão mais novo foi vítima de sucessivos escândalos na imprensa norte-americana.

De toda forma, os Kennedy são exemplos para o povo dos Estados Unidos e modelos de governo. Os "queridinhos da América" serão, por muitas vezes, lembrados como heróis por boa parte do povo americano que ainda deve manter vivo esse mito durante mais algumas décadas até que a família desista desse status publicamente construído.