Como todos sabem, minha área de concentração em pesquisas é o período da Ditadura Militar. Não nego o interesse por um período da História Brasileira onde ainda se há tanto a descobrir e, ao mesmo tempo, as autoridades insistem em esconder. Hoje, posto aqui dois sites que penso ser interessantes para que haja um maior conhecimento público de alguns projetos que trabalham para esclarecer o período.
O primeiro dos sites é o Memórias Reveladas (http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=43), uma iniciativa do Governo Federal em parceria com empresas estatais e de economia mista que pretende garantir o direito à vida e à verdade, apresentando documentos, nomes e listas de desaparecidos políticos do período. Infelizmente, por falta de verba federal, o projeto teve que ser interrompido e não se sabe quando ou se será retomado. Uma pena, realmente.
O segundo é o Memória da Censura no Cinema Brasileiro (http://www.memoriacinebr.com.br/default.asp) que é um projeto de iniciativa privada voltado para a divulgação de documentos oficiais arquivados pelo DEOPS (DOPS) sobre algumas das mais importantes produções cinematográficas do país que foram alvo da censura durante a Ditadura Militar. O site traz informações valiosas dos filmes, bem como a possibilidade de compra de um DVD com todo o acervo disponível para consulta fora da internet. Vale conferir!
Blog sobre História, causos populares e assuntos ligados a experiências que fazem da ciência História "a mestra da vida" (Marc Bloch)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
É mais antigo do que as mulheres pensavam...
É fato que toda mulher, ainda adolescente, fica incomodada com uma coisa chamada de ciclo menstrual. Fator causador de vários efeitos colaterais, a substituição hormonal feminina também foi um tormento para as mulheres no passado e a História atesta isso em suas páginas culturais.
Ainda por volta do ano 2000 a.C. já eram conhecidas na China técnicas para tentar controlar o fluxo sanguíneo proveniente da menstruação. Os primeiros absorventes eram feitos com volumosos chumaços de algodão amparados por pedaços de madeira em forma de minicubo, suficiente para que a mulher colocasse entre as coxas e pudesse deslocar-se sem problemas, ao mesmo tempo convivendo com o "incômodo sangramento".
Após a mudança das etapas da História, as técnicas foram as mais diversas: desde chás e bebidas que prometiam retardar o ciclo e as dores, até compressas com toalhas quentes, chegamos ao século XIX, onde o absorvente fez as coisas parecerem mais simples. Embora os primeiros absorventes não tenham sido no tamanho ideal e dado o conforto necessário às usuárias, não podemos negar a melhoria das formas de conviver com as alterações corporais femininas.
O século XX, século das invenções marcado pela alta tecnologia até então na História, aperfeiçoou os materiais e deu o tão sonhado conforto aos absorventes com a técnica das abas duplas. Hoje, apesar do "problema" ser tão antigo, as mulheres agradecem à indústria pela tentativa de lhes facilitar o convívio com esta etapa biológica.
Ainda por volta do ano 2000 a.C. já eram conhecidas na China técnicas para tentar controlar o fluxo sanguíneo proveniente da menstruação. Os primeiros absorventes eram feitos com volumosos chumaços de algodão amparados por pedaços de madeira em forma de minicubo, suficiente para que a mulher colocasse entre as coxas e pudesse deslocar-se sem problemas, ao mesmo tempo convivendo com o "incômodo sangramento".
Após a mudança das etapas da História, as técnicas foram as mais diversas: desde chás e bebidas que prometiam retardar o ciclo e as dores, até compressas com toalhas quentes, chegamos ao século XIX, onde o absorvente fez as coisas parecerem mais simples. Embora os primeiros absorventes não tenham sido no tamanho ideal e dado o conforto necessário às usuárias, não podemos negar a melhoria das formas de conviver com as alterações corporais femininas.
O século XX, século das invenções marcado pela alta tecnologia até então na História, aperfeiçoou os materiais e deu o tão sonhado conforto aos absorventes com a técnica das abas duplas. Hoje, apesar do "problema" ser tão antigo, as mulheres agradecem à indústria pela tentativa de lhes facilitar o convívio com esta etapa biológica.
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